[Pepe Escobar, Tradução da Vila Vudu] Talvez, afinal, nem se trate de condomínios de luxo nas praias norte-coreanas. Tudo sugere que o xis da questão no abraço que o governo Trump oferece a Kim Jong-un tenha tudo a ver com um dos maiores depósitos de terras raras (ing. rare earth elements, REEs) do mundo, a apenas 150km ao norte de Pyongyang que vale, parece, vários bilhões de EUA-dólares.
O governo da Sérvia afirmou nesta terça-feira (19) que teve acesso e está em posse de um documento secreto que contém uma lista de países que estariam pressionando outras nações a reconhecerem a independência de Kosovo.
[Rita Coitinho] Iniciado há exatos dezoito meses, o governo de Donald Trump já dá mostras de que, no futuro, poderá ser apontado como ponto de inflexão na política estadunidense.
[Tom Luongo, Tradução da Vila Vudu] Vencer sempre é importante para abusadores-provocadores. Porque, se a fraqueza deles for exposta, não podem continuar com os abusos-provocações.
[Alastair Crooke, Tradução da Vila Vudu] O presidente Trump trouxe à baila a ideia – e chegou a sugerir um convite ao presidente Putin, para que viesse a Washington. Ostensivamente, parece boa ideia: détente entre Rússia e EUA permitiria escoar a pressão geopolítica que cresce na 'retorta' cheia, já estourando nos rebites.
[F. William Engdahl, Tradução da Vila Vudu] Os eventos do mundo em dias recentes são muito mais significativos do que a divisão que todos veem no bloco das nações industrializadas, G7. Se imaginamos o planeta como um campo gigante de força elétrica, as linhas do fluxo estão em processo dramático de reordenação, com o sistema global pós-1945 baseado no dólar já entrado numa caótica fase final. As elites políticas da Europa estão hoje divididas entre a racionalidade e a irracionalidade. Os desenvolvimentos para o oriente contudo acumulam cada vez mais e mais força, e estamos assistindo às fases iniciais do que se pode descrever como uma reversão da polaridade geopolítica dentro da União Europeia, do Ocidente para o Oriente. Os desenvolvimentos mais recentes na Eurásia, incluindo Oriente Médio, Irã e principalmente entre Rússia e China estão ganhando importância – e Washington só oferece guerra, seja guerra comercial, guerra de sanções, guerra de terror ou guerra cinética.
[Tradução do Coletivo Vila Vudu] A renomeação para os mesmos cargos (embora um pouco modificada) do "bloco econômico" do governo Medvedev gerou muitas explicações, umas melhores que outras. Hoje quero examinar uma hipótese específica que se pode resumir nos seguintes termos: Putin decidiu contra o expurgo de um "bloco econômico" (impopular) ativo dentro do governo russo, porque queria apresentar à União Europeia (UE) "caras conhecidas" e parceiros nos quais os políticos da UE pudessem confiar. Nesse momento, ante o comportamento insano de Trump, que acintosamente afasta praticamente todos os líderes europeus, é a hora perfeita para acrescentar um empurrão russo ao "tranco" dos EUA, e ajudar a trazer a UE para mais perto da Rússia. Ao renomear "liberais" russos (eufemismo para designar os russos aderidos a OMC-Banco Mundial-FMI e assemelhados), Putin dá à Rússia ares capazes de atrair, na medida do possível, a UE.
[Eduardo Vasco] No último dia 12, Kim Jong Un, presidente da República Popular Democrática da Coreia, e Donald Trump, presidente dos EUA, realizaram um histórico encontro em Cingapura para discutir e entrar em acordos para alcançar a paz na Península Coreana, após mais de um ano de intensa crise diplomática, com ameaças de uma guerra nuclear.
[Tradução do Coletivo Vila Vudu] O que se vê depois do encontro Trump-Kim em Singapura confirma o que escrevi antes. Os dois lados assinaram um compromisso de "você congela, eu congelo" que a Coreia do Norte já oferecia desde, no mínimo 2015. Os EUA põem fim aos ameaçadores exercícios de guerra, e a Coreia do Norte suspende os testes nucleares e de mísseis. Os dois lados comprometem-se a voltar a conversar sobre um tratado de paz em troca de algum desarmamento nuclear.
A Venezuela vai comprar medicamentos para o atendimento da população diretamente com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPS) para frear e enfrentar o bloqueio criminoso imposto pelo governo dos Estados Unidos, a União Europeia e seus países cúmplices no continente americano, informou nesta segunda-feira o ministro da Saúde, Luis López.
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