O livro Disseram que voltei americanizado, de Larissa Rosa Corrêa, que expõe as estratégias dos EUA em relação aos sindicalistas brasileiros na época da ditadura militar, não revela somente o passado, mas também a situação atual do Brasil.
Hoje, dia 31 de agosto, faz um ano do afastamento definitivo da presidenta eleita Dilma Rousseff, um ano de golpe. Resultado de uma ofensiva que teve início pelo menos quatro anos antes, no julgamento do Mensalão, o golpe de Estado atingiu sua etapa mais importante quando o Senado golpista decidiu de uma vez por todas que Dilma deveria ser derrubada.
É tradição na política francesa separar as etapas da política do País em repúblicas. A Primeira República começou com a Revolução e se encerrou com a coroação de Napoleão. A tradição continua até hoje, nestas eleições, um candidato pelo Partido Socialista defendeu a criação da Sexta República, para substituir a que existe desde 1958.
O cenário nacional está totalmente imprevisível, contando com possibilidades e alternativas as mais diferentes para responder aos dilemas presentes. Evidentemente, o jogo articulado por cima prevalece no horizonte.
O presidente da República, Nicolás Maduro, reiterou nesta quinta-feira seu rechaço ao governo de fato do Brasil, após a revelação da gravação que mostra como Michel Temer, mandatário ilegítimo, comprava o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para ocultar casos de corrupção na Petrobras.
[Roberto Bitencourt da Silva] A figura da vítima, do sujeito martirizado, perseguido e acossado pelo poder é um arquétipo muito poderoso no imaginário dos povos ocidentalizados e cristianizados.
[Leandro Monerato] A imprensa burguesa e golpista deu grande destaque ao resultado da pesquisa realizada pela CNT/MDA que aponta Lula na liderança disparada em todos cenários de segundo turno.
[Helena Restrepo] Encontro plural organizado pelo PCO, e que apresenta os encontros plurais que se estão dando no Brasil.
[Prof. Michel Chossudovsky (excerto); Tradução do Coletivo Vila Vudu] A agenda de política externa de Trump já foi alvo de "golpes sujos" desencadeados pela facção Clinton. Mas o novo governo eleito também tem apoiadores empresariais poderosos que com certeza responderiam – e estão respondendo – aos movimentos dos neoconservadores, inclusive apoiadores que operam na comunidade de inteligência. Interessante observar que Trump também tem apoiadores no lobby pró-Israel e dentro dos setores da inteligência israelense. Em dezembro, o chefe do Mossad reuniu-se com a equipe de Trump em Washington.
[João Guilherme A. de Farias] Logo após o impeachment de Dilma Rousseff e a posse de Michel Temer, iniciaram alguns debates a respeito das “rupturas e das continuidades” entre um governo e outro. Engana-se quem enxerga as continuidades apenas por ter sido Temer o vice de Dilma.
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