Teria sido tão fácil se Cristina, no dia seguinte do término de seu mandato presidencial na Argentina, pegasse suas coisas e fosse para o exterior, com o cumprimento total do que lhe correspondia como chefe de governo. Se o mesmo ocorresse com Dilma quando lhe deram o golpe de Estado, fazer o mais fácil: ir embora e não voltar atrás. Mas ficaram e não para ficar de braços cruzados, o mesmo para Lula, que não parou um dia sequer.
[Neil Clark; Tradução do Coletivo Vila Vudu] No brilhante livro que acabam de publicar(ing.) The Rise of the Right, [A Ascensão da Direita] três criminologistas de renome Simon Winlow, Steve Hall e James Treadwell, dedicam-se a explicar o crescimento do nacionalismo de direita na Inglaterra.
“(...) as heterodoxias, assim como as heresias desempenham importante papel na história dos homens. Quando o consenso se impõe a uma sociedade, é porque ela atravessa uma era pouco criativa” (Celso Furtado).
[Ricardo Antunes] O objetivo do atual governo, no universo das relações de trabalho, é corroer a CLT – que a classe trabalhadora compreende como sendo sua “verdadeira Constituição do trabalho” – e dar cumprimento à “exigência” do empresariado, cujo objetivo não é outro senão instalar imediatamente uma “sociedade da terceirização total”
[Pepe Escobar, Tradução do Coletivo Vila Vudu] A onda vermelha de Donald Trump no Dia da Eleição foi soco no plexo, sem precedentes, do neoliberalismo. A estúpida previsão do início dos anos 1990s sobre o 'fim da história' virou – possível – choque de novidade.
O mundo perde 12 milhões de hectares de terra fértil por ano, o que equivale a 33 mil hectares diários, de 30 a 35 vezes mais que a proporção histórica.
[Bjarke Skærlund Risager, Tradução de Sean Purdy] David Harvey sobre o que é o neoliberalismo exatamente – e porque o conceito é importante. Onze anos atrás David Harvey publicou O Neoliberalismo. História e Implicações [A Brief History of Neoliberalism], agora um dos livros mais citados sobre a questão.
[Alejandro Acosta] Não é difícil compreender os novos passos que estão a caminho do aprofundamento da crise mundial. Um primeiro passo será o avanço da extrema-direita contra a classe trabalhadora, o que já estamos assistindo de camarote no Brasil e em todo o mundo. Esse avanço está constituído por bases materiais em que a crise vai ser “reparada” por um novo processo de ajustes econômicos. Os blocos econômicos sustentados pela burguesia não estão conseguindo dar uma saída por meio do “neoliberalismo” para sustentar a nova escalada da crise capitalista. A burguesia tenta de tudo para conservar o sistema econômico e evitar ao máximo o confronto com os trabalhadores. Uma medida completamente contraditória a outra.
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