Publicidade

Diário Liberdade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Quarta, 01 Março 2017 14:00 Última modificação em Sábado, 04 Março 2017 13:50

Durão na Goldman Sachs sob investigação

Avalie este item
(0 votos)
País: Portugal / Institucional / Fonte: Abril Abril

A Provedora de Justiça da União Europeia (UE) quer investigar passividade da Comissão perante a ida de Durão Barroso para a Goldman Sachs. Em causa pode estar a pensão de ex-presidente.

A informação foi avançada pela Agência Lusa, que teve acesso à carta remetida por Emily O'Reilly ao colégio de comissários. Na origem, está uma queixa de funcionários da Comissão Europeia após o anúncio da ida de Barroso para um dos maiores bancos mundiais.

A contratação do ex-presidente da Comissão Europeia pela Goldman Sachs foi recebida com muitas críticas de vários quadrantes, alimentando uma saga que já dura há décadas, de transferências de responsáveis da UE para alguns dos maiores grupos financeiros mundiais. O seu antecessor no cargo que agora ocupa, Peter Sutherland, já tinha passado pelas cadeiras da Comissão Europeia antes de ingressar no banco norte-americano.

A Provedora de Justiça da UE decidiu abrir um inquérito à actuação da Comissão perante a polémica que se instalou com o ingresso de Barroso na Goldman Sachs, que classifica como «alegadamente insuficiente». Apesar de terem surgido várias movimentações de protesto na altura da nomeação do ex-presidente, inclusivamente do grupo de funcionários que apresentaram queixa, não é conhecida qualquer decisão dos comissários relativamente ao caso.

O comité de ética da Comissão emitiu um parecer em que indica que a decisão de Barroso não violou as regras (estava obrigado a um período de nojo de 18 meses, que foi cumprido). No entanto, o parecer não é brando com o ex-presidente: Durão Barroso «não demonstrou a sensatez que se poderia esperar de alguém que ocupou o cargo de presidente durante tantos anos.»

O português presidiu à Comissão Europeia entre 2004 e 2014, depois de se demitir de primeiro-ministro de Portugal. Antes, foi deputado, secretário de Estado e ministro indicado pelo PSD, partido que liderou entre 1999 e 2004.

Enquanto primeiro-ministro, foi anfitrião do encontro com George W. Bush, José Maria Aznar e Tony Blair, nos Açores, onde foi traçada a estratégia para a invasão do Iraque.

Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Doaçom de valor livre:

Microdoaçom de 3 euro:

Adicionar comentário

Diário Liberdade defende a discussom política livre, aberta e fraterna entre as pessoas e as correntes que fam parte da esquerda revolucionária. Porém, nestas páginas nom tenhem cabimento o ataque às entidades ou às pessoas nem o insulto como alegados argumentos. Os comentários serám geridos e, no seu caso, eliminados, consoante esses critérios.
Aviso sobre Dados Pessoais: De conformidade com o estabelecido na Lei Orgánica 15/1999 de Proteçom de Dados de Caráter Pessoal, enviando o teu email estás conforme com a inclusom dos teus dados num arquivo da titularidade da AC Diário Liberdade. O fim desse arquivo é possibilitar a adequada gestom dos comentários. Possues os direitos de acesso, cancelamento, retificaçom e oposiçom desses dados, e podes exercé-los escrevendo para diarioliberdade@gmail.com, indicando no assunto do email "LOPD - Comentários".

Código de segurança
Atualizar

Publicidade
Publicidade

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759

O Diário Liberdade utiliza cookies para o melhor funcionamento do portal.

O uso deste site implica a aceitaçom do uso das ditas cookies. Podes obter mais informaçom aqui

Aceitar