Este momento, este preciso momento que vive América Latina, é a cúspide do neoliberalismo que triunfa sobre a Memória Histórica. Vê-se desde longe que é apoteótico. Era previsível, era só uma questão de tempo chegarmos a este ponto de incoerência porque estamos cheios de gerações sem memória e sem identidade.
[El Clarín, Chile] Num discurso feito em julho deste ano, no qual felicitava a si mesmo, o subprocurador geral estadunidense Kenneth A. Blanco, que dirigia a Divisão Penal do Departamento de Justiça (porque logo o Secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, o escolheu para encabeçar a Direção de Investigação sobre Delitos Financeiros), se referiu ao veredito condenatório ditado contra o ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, como o principal exemplo dos “resultados extraordinários” alcançados graças à colaboração do Departamento de Justiça (DOJ, por sua sigla em inglês) com os promotores brasileiros na operação “anti corrupção” chamada Lava Jato.
O que está acontecendo na América Latina agora, deve ser de vital importância para gerações de esquecimento. Todo mundo com 40 anos e menos é considerado parte da geração do esquecimento.
A América Latina, mesmo que os ingratos afirmem o contrário, é rebelde e resiste. Como resistem as pétalas das flores das 10 ao sol do meio dia.
[Enrique Ubieta Gómez] No final do século 19, era já inimaginável uma revolução social autêntica que não situasse seus sonhos de redenção no ser humano, uma atalaia que ultrapassa os limites da raça e da nação. A democracia grega excluía os escravos e as mulheres e - sem se estender a exemplos de outras épocas -, os ideólogos da revolução burguesa também desconsideraram os povos colonizados. Mas nem estes, nem os trabalhadores e os camponeses da metrópole podiam emancipar-se sem uma concepção humanista que abrangesse todos, inclusive os exploradores e os colonizadores. Quando Napoleão Bonaparte aceitou, perante a beligerância dos insurgentes, a abolição da escravidão na colônia de São Domingos e somente nela, Toussaint Louverture, um negro analfabeto que tinha sido escravo, protestou:
[W. T. Whitney, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Os EUA impuseram bases militares na América Latina e já deslocaram tropas para aquela parte do mundo. A 4ª frota dos EUA lá está, cercando as rotas marítimas. Essas ações, deve-se supor, têm a ver com guerra, com preparação para a guerra, com ocupar territórios. Seja como for, os encarregados precisam construir uma narrativa que faça sentido. No que tenha a ver com a América Latina, o governo dos EUA quase sempre argumenta que suas forças militares estariam reagindo a terroristas ou a narcotraficantes ou a insurgências.
Apenas alguns meses atrás celebrávamos a vitória de Lenin Moreno, que prometeu dar continuidade à Revolução Cidadã que Rafael Correa iniciou; ele resultou ser uma fraude, dando o pior golpe ao progressismo latino-americano na última década: Lenin Moreno mordeu a mão daquele que o alimentava.
Os Estados Unidos são um país com uma diversidade de culturas, impressionante. À beira de um semáforo, à espera de atravessar a avenida, pode haver cinquenta pessoas e todos são de países diferentes e todos têm uma história, um passado, uma raiz. A quantidade de religiões e o pensamento político também são variados. Em uma reunião social, em um restaurante, em um supermercado simples ou no parque você pode encontrar uma variedade de culturas e línguas que são impossíveis de identificar.
Pelo gene natural de autodestruição que temos como humanidade. Esse ego próprio, o egoísmo, ou seja, ganhar todo o possível sem se importar que o outro fique sem nada.
Com o triunfo da Revolução Bolivariana nas eleições para governadores, que constituiu uma resposta do povo venezuelano às ações ingerencistas dos Estados Unidos, se abre um novo ciclo de vitórias progressistas no continente, disse nesta terça-feira o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
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