O cientista político Moniz Bandeira conversou com o jornal argentino Pagina/12 e denunciou a intenção dos Estados Unidos de instalar bases militares no continente. Segundo ele, Washington está negociando com o governo de Maurício Macri para a instalação de um "centro de apoio para movimentos militares". Na entrevista ele também explica como e por que o país do norte impulsionou o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.
[A. Sergio Barroso] As indicações de Meirelles e Goldfajn, e especialmente as controvérsias iniciais sobre a CPMF (Skaf e Paulo Pereira, de imediato contrários), pareciam – só pareciam – sinais contraditórios sobre as políticas cambial e monetária.
Por Eduardo Vasco
A comunicação sempre foi uma das formas mais eficazes de garantir a manutenção de um regime de dominação.
[Alejandro Acosta] As recentes revelações feitas por Sérgio Machado, o ex-presidente da Transpetro, colocaram mais lenha na fogueira contra o PMDB e o governo golpista de Temer. Mais um ministro, o terceiro em apenas cinco semanas de governo, Henrique Alves, ministro do Turismo, caiu. Mas o prato forte das revelações se relacionam com o próprio Michel Temer, que já se encontrava impedido dos direitos políticos pelo prazo de oito anos.
Por Paulo Paiva Nogueira, do PT na Câmara
O cientista político e historiador Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira alertou nesta terça-feira (14) que por trás do processo golpista no Brasil, que levou à ascensão do presidente interino Michel Temer no lugar da presidenta legítima Dilma Rousseff, há poderosos interesses dos Estados Unidos, para ampliar sua presença econômica e geopolítica na América do Sul.
[Rafael Silva] A democracia brasileira foi golpeada. O Estado brasileiro foi furtado. E o que é pior, por um bando de oligarcas corruptos que só fazem desgovernar o país.
A chanceler venezuela, Delcy Rodríguez, acusou, nesta segunda-feira (13), o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, de ser o promotor do golpe de Estado em curso em seu país.
Por Michel Chossudovsky
O controle sobre a política monetária e a reforma macroeconómica era o objectivo final do Golpe de Estado. As nomeações chave do ponto de vista da Wall Street são o Banco Central, o qual domina a política monetária bem como as transacções de divisas estrangeiras, o Ministério das Finanças e o Banco do Brasil.
[Alejandro Acosta] No dia 10 de junho, sexta-feira, ocorreram, nas principais cidades do País, manifestações pelo “Fora Temer” convocadas pela Frente Brasil Popular (FBP) e pela Frente Povo Sem Medo (FPSM).
Mais uma vez sem paralisar os centros principais da economia – como parte a estratégia de “oposição responsável e pacífica” já ditada por Lula, que compareceu ao ato na Avenida Paulista em SP – as centrais sindicais conseguiram mobilizar, a nível nacional, algumas dezenas de milhares de pessoas no período da tarde para os atos da jornada.
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