[Eduardo Maretti] Para Analúcia Danilevicz Pereira, da UFRGS, não há dúvida de que os Estados Unidos encaram impeachment de forma positiva, mas Casa Branca vai "tratar a questão com muita reserva e cautela"
[Alejandro Acosta] A política fiscal do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, prevê um novo regime orçamentário, com o fim de todas as vinculações de receitas.
[Alejandro Acosta] Para o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é indispensável que se elimine a indexação de qualquer benefício, inclusive aposentadorias e auxílios a pessoas deficientes, ao valor do salário mínimo. Isso significa que o salário mínimo da aposentadoria poderá ser inferior ao salário mínimo dos trabalhadores da ativa.
[Alejandro Acosta] O aprofundamento da crise capitalista mundial tem aumentado a escalada da ofensiva do imperialismo para fazer com que os povos de todo o mundo, principalmente a classe operária, em particular dos países atrasados, paguem pelo ônus da crise para que os monopólios mantenham os lucros.
[Roberto Bitencourt da Silva] A principal formadora de (in)consciências, comportamentos, categorias de percepção sobre o mundo e atitudes, está longe de ser a escola. Eis o papel que a Rede Globo desempenha: embota as capacidades de percepção sobre os próprios sujeitos, sobre os seus potenciais interesses e suas situações reais de vida, como também em torno das necessidades do país em que vive. O analfabetismo político é o fruto da Rede Globo.
[Mauro Luis Iasi] “Por parte do conspirador, não há senão medo, inveja e a suspeita da punição, que o atormenta” Nicolau Maquiavel
A cena em uma aula da Flacso, em Santiago de Chile, agosto de 1967. Os alunos dos dois mestrados ofertados no momento, um em Sociologia e outro em Ciência Política, esperam com entusiasmo a chegada de um novo professor de economia: um jovem exilado brasileiro, com impecáveis antecedentes de esquerda, que pela primeira vez ministraria um curso a nível de pós-graduação. O Diretor da instituição faz a apresentação formal e pouco depois o professor passa a explicar seu programa, coisa que faz em um bom “portunhol” e com marcado acento brasileiro, que servia para matizar a aridez de seu discurso. O conteúdo e a bibliografia são rigorosamente marxistas, sem a menor fissura pela qual pudesse deslizar-se alguma outra vertente de pensamento econômico.
Na quinta, 12, o Ministro das Relações Exteriores e chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, em entrevista a jornalista se posicionou contra o golpe em curso no Brasil.
Segundo a historiografia oficial e oficiosa, grosso modo, as forças políticas brasileiras – e latino-americanas, em geral – dividir-se-iam, de bom grado, em dois grandes blocos: liberais doutrinários vs. autoritários instrumentais; luzias vs. saquarema; conservadores entreguistas vs. nacionais desenvolvimentistas; coxinhas e petralhas. Nada novo sob o sol. Contudo, a dicotomia não resiste à prova. Não apenas no sentido de que outras forças diabolizam essa simbologia bipartidária, borrando o espectro, mas também pelo fato de que, como alertava Gabriel Garcia Marquez, “nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder”. Não afirmamos a identidade entre Michel Temer e Dilma Rousseff, diga-se de uma vez. Apenas pontuamos a necessidade de saber de quais diferenças se tratam. Afinal de contas, o que temer?
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