[Mariana Serafini] Como o João, da “Quadrilha” de Drummond, Macri foi aos Estados Unidos, mas para pedir adiantamento do empréstimo de 50 bilhões de dólares que fez ao FMI. Com a queda de 7,6% do peso argentino em relação ao dólar, parece que chegou ao fim a quadrilha. O presidente neoliberal se enforcou com a corda que ele mesmo deu ao mercado e afundou o país na maior crise econômica desde 2001, quando a classe média foi à bancarrota.
[Maria Josefina Arce] O governo do presidente Maurício Macri na Argentina tem muitos desacertos. Sua política neoliberal ataca o direito dos argentinos de viverem dignamente. Os povos autóctones também pagam as consequências dessa política e, como se não bastasse, são perseguidos e despejados de suas terras para que lá sejam estabelecidas empresas estrangeiras.
Só faltam alguns pequenos ajustes para o motor ditatorial funcionar em pleno. Uma reduzida camarilha mafiosa, à testa da qual se encontra Maurizio Macri, dispõe da totalidade do poder público ao qual se acrescentam os poderes mediático e económico.
A ex-presidente da Argentina e agora senadora eleita Cristina Kirchner afirmou na madrugada desta segunda (23/10), ao reconhecer a derrota para o ex-ministro da Educação do país, Esteban Bullrich, candidato do governo, que a Unidade Cidadã (UC), lista eleitoral que formou para disputar estas eleições regionais, se tornou a principal força de oposição à administração de Mauricio Macri.
Falta muito pouco para que os EUA e seus cãezinhos invadam a Venezuela. Os primeiros a abrir espaço terrestre, marítimo e aéreo serão Brasil, Colômbia e Argentina, seus governantes já estão adestradamente bem comportados. Alguém acreditou no conto de “paz” de Juan Manuel Santos? Irão com seus tanques oxidados lançar bazucas contra seus irmãos: de sangue, de leite, de coração e de pátria.
Centenas de argentinos pertencentes à plataforma social Bairros de Pé protestam hoje nesta capital e na periferia bonaerense reclamando pela urgente declaração de emergência alimentar a nível nacional.
Atendendo ao chamado da Confederação Geral do Trabalho (CGT), trabalhadores e trabalhadoras da Argentina realizaram nesta quinta-feira (06) a greve geral, mais uma das muitas demonstrações populares contra o governo do presidente Maurício Macri desde que este assumiu o comando do país e iniciou a implementação de ajustes neoliberais.
Javier Lewkowicz, para o Página/12
A causa contra Mauricio Macri por um suposto esquema de lavagem de ativos através das suas empresas offshore avançou mais um importante degrau.
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