O novo estudo sobre a sustentabilidade do sistema público de pensões, patrocinado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, hoje divulgado, insere-se na mais recente campanha de ataque ao sistema público de segurança social que, assente no argumento da futura insustentabilidade do sistema, tem como objectivo último a privatização da segurança social.
Várias centenas de pessoas respondêrom à convocatória do movimento popular articulado para reclamar o fim da "Ordenança Mordaça" que a direita local prepara na Cámara Municipal.
Pensões em queda, preço dos seguros de saúde a aumentar, magras poupanças e reformas privadas sujeitas aos humores dos mercados.
Na reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) realizada no dia 27 de Junho de 2017, o Governo apresentou uma proposta de revisão do regime de reformas antecipadas por flexibilização, a partir dos 60 anos de idade e 40 anos de carreira. Não acrescentando muito ao que já era conhecido, importa, contudo, ter presente:
Uma “manifestação” inusitada aconteceu nesta sexta-feira, 5, em frente à casa do “Seu Joca”, 84 anos, morador de Cajueiro há 37 anos, juntamente com sua esposa, Dona Diná, hipertensa, 74 anos: um grupo autointitulado “Comissão de Trabalhadores Desempregados da Construção Civil Pesada” (CTDCCP) levou vários homens para a frente da residência do casal a fim de pressioná-lo a deixar sua casa para que a WPR, subsidiária da corporação WTorre prossiga com obras de construção do porto na comunidade:
[Cristina Portela] É comum ouvirmos dizer que Portugal é um dos melhores países para os reformados viverem. É o que dizem sites como o International Living ou o U.S. News. Pode ser verdade para os pensionistas endinheirados, mas é uma rotunda mentira para o reformado português.
[António Tonga] Milhares de jovens, nascidos em Portugal mas filhos de imigrantes, veem negado o direito à nacionalidade portuguesa e, consequentemente, aos mais básicos direitos. São considerados imigrantes no único país que conheceram e consideram seu.
O Governo apresentou recentemente um documento sobre as reformas antecipadas, protecção das carreiras longas, onde para além de reafirmar as posições anteriores, acrescentou informação mais detalhada em relação às penalizações e bonificações.
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