[Fernanda Montagnner] Rodrigo Maia anunciou nessa quarta-feira que votará a reforma trabalhista dia 19 de abril, cerca de um mês depois do 15M quando a classe trabalhadora mostrou sua força na luta, e 9 dias após a votação prometida por Maia esta sendo chamado um dia de paralisação nacional pelas centrais sindicais, o 28A. A incongruência nos tempos longe de um problema de datas mostra um problema de concepção, a burocracia deu um mês de trégua para o governo, mas esta longe de acabar a vontade de luta dos trabalhadores. Frente ao 28A é possível repetir com ainda mais força o que foi o 15M, existir uma Greve Geral efetiva e de verdade, tomando a luta em nossas mãos com comitês de base nos locais de trabalho e estudo pra derrotar os ataques de Temer.
A base de apoio de Michel Temer na Câmara dos Deputados anda em desacordo. Aprovar as reformas da Previdência Social e Trabalhista ainda no primeiro semestre tem se mostrado mais difícil na prática. As centrais de trabalhadores querem aumentar a pressão sobre os deputados e senadores com as mobilizações durante o mês de abril. Assembleias, plenárias, atos, panfletagens proliferam pelo país rumo à greve geral do dia 28 de abril.
A luta que se trava nesse momento contra o governo golpista, em crescente ascensão em todo o País neste momento, atinge quase que todos os setores da sociedade, mas principalmente aqueles que são os mais impactados pelas medidas dos usurpadores direitistas: os trabalhadores e as camadas exploradas do campo e da cidade.
Desde a parte da manhã, diversas categorias paralisaram atividades e outras foram às ruas protestar contra as “reformas” do governo de Michel Temer, especialmente a da Previdência Social, que aumenta o tempo de contribuição para quem quiser se aposentar, mas também a terceirização.
A tensão social na Guiana Francesa agudizou-se desde esta segunda-feira com uma greve geral para denunciar o desemprego e as péssimas condições de vida que afligem a maioria da população deste território ultramarino francês.
Na próxima sexta-feira (31), protestos estão marcados para ocorrer por todo o país em mais uma resposta aos ataques que o governo de Michel Temer vem impondo à classe trabalhadora brasileira.
[M. Campo] Embora a situação política e social de hoje seja muito diferente daquela época (anos 1980), não obstante há suficientes coisas em comum para que a proposta de Greve Geral novamente apareça como uma proposta válida e importante de ação coletiva. Para comparar as duas situações e tentar extrair as lições ainda válidas das lutas passadas, é preciso falar um pouco daquelas greves (principalmente da de 1989).
O dia 15 de março ficou marcado como um dia de muitas lutas, protestos, manifestações e paralisações em todo o Brasil. Trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias foram às ruas gritar FORA, TEMER! e exigir que o Congresso Nacional rejeite as contrarreformas trabalhista e da Previdência, que o governo tenta impor para retirar direitos sociais historicamente conquistados, com o propósito maior de manter a política de favorecimento ao grande capital, através das privatizações, terceirizações e pagamento de juros escorchantes aos banqueiros.
Por Juary Chagas, de Natal, RN
Creio que o elemento novo mais relevante é o fato de que o 15-M é o primeiro dia nacional de mobilizações desde junho de 2013
Os atos continuam na parte da noite desta quarta-feira (15), após um dia intenso de manifestações por todo o Brasil no dia da greve geral da classe trabalhadora contra as medidas do governo de Michel Temer e seus aliados do PSDB, banqueiros e grandes empresários nacionais e estrangeiros.
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