O Diário Liberdade publica, a partir de hoje (05), capítulo por capítulo do livro "História de uma indocumentada: A travessia do deserto de Sonora-Arizona", da escritora e poetisa guatemalteca Ilka Oliva Corado, traduzido ao português por Raphael Sanz. Esta primeira peça traz o prefácio e o prólogo do livro.
Saem de suas casas: em aldeias, povoados, rincões, fazendas, arrabaldes... sem rumo fixo, como folhas secas arrastadas pelo vento, mortas em vida, caluniadas, golpeadas, abusadas, rechaçadas e estigmatizadas.
As recentes batidas de indocumentados nos Estados Unidos têm despertado o interesse dos meios de comunicação, mas não por que se importem com os direitos humanos dos indocumentados nem com a denúncia do abuso, o fazem porque é pão quente e notícia fresca que se pode aproveitar para um sem-fim de objetivos. Mas esse aproveitamento não vem somente dos meios de comunicação, também são apontados como urgentes por artistas, cineastas, poetas, comunicadores sociais, líderes comunitários e advogados especializados em imigração. A finalidade? Abocanhar o quanto puder do pobre diabo do indocumentado.
Temos visto como multidões nos Estados Unidos têm tomado as ruas desde que Trump tomou posse como presidente do país, e isso é excelente. No entanto, não podemos ser ingênuos e acreditar que tudo aquilo é dignidade e inconformismo com as políticas de Trump e que a sociedade de um dia para outro despertou e se conscientizou dos valores humanos. Porque nos Estados Unidos seguem existindo cidadãos de quinta categoria ainda para os manifestantes que clamam por justiça social, equidade e humanidade.
O Irã anunciou neste sábado (28/01) que aplicará o princípio de reciprocidade aos Estados Unidos e proibirá a entrada de cidadãos norte-americanos no país até que Washington suspenda a proibição para os cidadãos iranianos, em vigor durante três meses segundo o decreto assinado por Trump nesta sexta-feira (27/01).
O Partido Trabalhista, principal força opositora no Reino Unido, “não se opõe ao princípio” de limitar a livre circulação de trabalhadores dentro da União Europeia (UE). Assim, seu controvertido líder,
Na primeira parte deste artigo tratei de detalhar as razões das emigrações forçadas dos latino-americanos para os Estados Unidos, nas quais os tratados de livre comércio têm muito relação com isso e as constantes renovações do Plano Condor com suas agendas regionais. Mas o que acontece com os imigrantes que conseguem cruzar as fronteiras da morte e chegar a este país, o que os espera?
As migrações de centro-americanos para Estados Unidos tiveram início na década de 1980, desde quando invadiu o território para aplicar o Plano Condor e a agenda regionais das ditaduras e ao que chamaram de Conflito Armado interno mas que na Guatemala deixou um genocídio e a terra arrasada.
Segundo os dados publicados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), nos primeiros dez meses deste ano, um total de 3.740 refugiados e imigrantes morreram no Mediterrâneo.
Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.
Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759