[Roberto Bitencourt da Silva] O ilegítimo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), já com mandato cassado pelo TRE/RJ, tem demonstrado absoluto desprezo pelos servidores e serviços públicos. Sobretudo às instituições da Ciência e Tecnologia (Uerj, Uenf, Faetec, Cecierj, Uezo, Proderj e Faperj).
A nomeação do ministro Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal é parte de um processo de desmoralização completa do governo ilegítimo de Michel Temer e aumenta o nível de degradação das instituições brasileiras. Na mesma linha de ação, dias antes, Temer nomeou Moreira Franco para a Secretaria-Geral do governo, um cargo com status ministerial e foro privilegiado, objetivando claramente salvá-lo da Operação Lava a Jato. Estes dois fatos demonstram que a ousadia da quadrilha de corruptos que usurpou o poder em Brasília não tem limites. Agindo em favor de seus interesses imediatos e com o propósito maior de aprovar medidas antipopulares, a serviço do grande capital nacional e internacional, o governo golpista demonstra que tais práticas espúrias irão continuar, pois não tem compromisso algum com o atendimento das necessidades da população e está disposto a aceitar a impopularidade advinda de suas medidas neoliberais que não possa ser contornada pela manipulação da grande mídia.
Na opinião do presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, morto em polêmico acidente de avião na última quinta-feira (19), desempenhou papel fundamental no golpe de Estado de 2016.
A política dos golpistas consiste na destruição e ataque ao patrimônio nacional. Além das empresas e das riquezas do País, o alvo da direita também é o desenvolvimento científico e tecnológico nacional. Em uma nota de repúdio, um conjunto de associações e entidades ligada à área da ciência e da tecnologia denuncia a manobra feita pelos golpistas no Congresso Nacional, que irá cortar drasticamente o dinheiro destinado ao setor.
[João Pedro Moraleida] Alguns fatos rápidos revelaram ao Brasil a força que ainda possui o neoliberalismo, não só econômico, mas demonstra sua força como razão, extorquindo as almas do povo. O golpe, travestido de uma imagem democrática, abriu dentro da frágil estrutura política do país um fosso de legitimidade quase identitário: por um lado as alianças travadas para manter o fundamento do golpe, por outro um povo afastado das demasiadas medidas que as forças dominantes precisam aplicar para a manutenção de seu poder. Aqui, quero visualizar de forma rápida, antes do término do ano, as tensões que nos seguram diante do fosso aberto, entre a classe política e os que lá não estão, povo, cidadãos ou massa.
Somos mais de 22 milhões de desempregados; 6,2 milhões de nossas famílias sofrem com um gigantesco déficit habitacional; com a acelerada deterioração dos serviços públicos e com a desvalorização de nossos salários, que já não têm data para serem pagos; nossa jornada de trabalho é cada vez mais extensa e intensa; assistimos à proliferação das terceirizações e os mais variados tipos de precarização e, como se tudo isso não bastasse, temos sido forçados a conviver com um governo federal ilegítimo, fruto de uma operação institucional golpista.
Por Edmilson Costa*
Os mais de 144 milhões de eleitores foram às urnas nos dois turnos no Brasil para eleger prefeitos e vereadores de 5.568 municípios. País de dimensões continentais, com 8,5 milhões de K2 e mais de 200 milhões de habitantes, com enorme diversidade em termos econômicos, sociais e regionais, as eleições municipais representam um momento importante da luta política no País e um termômetro para se avaliar o estado de ânimo da população em relação à política tradicional, muito embora essas eleições, por suas especificidades locais e pela conjuntura de crise, não tenham refletido exatamente a realidade da luta de classes no País. Isso porque essas eleições ocorreram logo após as olimpíadas, ao processo de impeachment da presidenta Dilma Roussef, às denúncias seletivas da Operação Lava a Jato, à avassaladora campanha midiática de demonização do PT e de seus dirigentes, além da assimetria econômica e midiática entre as candidaturas.
[Leandro Monerato] O imperialismo, os tucanos, os liberais, os coxinhas, conservadores, olavetes querem mais. Querem sangue. Querem fogueira pública. Querem a humilhação da esquerda. Querem a tortura.
A votação da PEC 241 em andamento na Câmara mostra as sequelas trágicas das concessões programáticas ao grande capital feitas pelos governos Lula e Dilma.
Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.
Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759