No dia 12 de maio o Bloco Nacionalista Galego, da Galiza, divulgou um texto condenando o golpe de Estado no Brasil.
Aos 80 anos, há algum tempo estabelecido na Alemanha, o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira acompanha à distância, embora avidamente, o complô para retirar Dilma Rousseff do poder. Aquele de 1964, o acadêmico nascido em Salvador sentiu na pele e na alma, como preso político e exilado. A maneira de derrubar um mandatário eleito mudou desde então, aponta, mas os interesses envolvidos continuam os mesmos. Prestes a lançar um novo livro, A Desordem Mundial, pela Civilização Brasileira, Moniz Bandeira enxerga interesses internacionais no impeachment de Dilma Rousseff. “O golpe é orientado de fora”, afirma na entrevista a seguir.
"Em função da Medida Provisória 726 de 12 de maio de 2016m que extingue o Ministério da Cultura (MinC) e o incorpora ao Ministério da Educação (MEC), e a partir das assembleias realizads com os servidos da Pasta da Cultura nos dias 16 e 17" a Associação dis Servidores do Ministério da Cultura (ASMinC) manifesta-se "radicalmente contra o rebaixamento da área Cultural e a exinção do MinC".
[Felipe Milanez] Cacique babau e Victoria Tauli Corpuz: a relatora da ONU vê com preocupação a configuração do novo governo. Divulgação / Cimi.
[Rafael Silva] Tristeza é o sentimento confesso de grande parte dos brasileiros diante do golpe de estado dado pelo “PMSDB” (o Frankenstein antidemocrático formado pelo PMDB e pelo PSDB). Tristeza maior, todavia, é que seja justamente tristeza o afeto mais afirmado em resposta ao golpe. Sentir outra coisa porventura é possível nesse momento? Como não estarmos tristes perante tamanho assalto? Mais ainda, poderia a alegria ser de alguma serventia contra os golpistas? Baruch Spinoza, o filósofo dos afetos, pode mostrar que sim, e como.
A União do Povo Galego divulgou, na última quinta-feira (12), nota em que condena veementemente o golpe de Estado no Brasil.
[Nota dos Editores de ODiario.info] O Senado brasileiro por 55 votos contra 22 suspendeu Dilma Roussef da Presidência da República ao abrir o processo de impeachment, referendando a decisão da Câmara de Deputados.
[Rafael Silva] Um governo é um projeto de sociedade. E a “cara” desse governo está em todo e cada ato dele, inclusive na publicidade que o inaugura. O logotipo-lema com o qual um governo se apresenta à sociedade já diz quem ele é e com quem deseja falar. Nesse momento brasileiro de transição de governos, somos apresentados ao logotipo-lema do governo -golpista- de Michel Temer que, ilegitimamente, afastou o governo Dilma Rousseff, que, outrossim, iniciou seu governo com seu logotipo-lema próprio. Então, vale analisar a primeira “cara” com que cada um deles se apresentou à sociedade brasileira, suas logo-lemas inaugurais, pois já aí podemos ver o que está e o que não mais está em jogo na mudança de projeto de sociedade que golpe o tupiniquim inaugura.
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