As Forças Armadas Estadunidenses na Coreia do Sul inauguraram ontem (29) sua nova base em Pyeongtaek, ao sul desta capital, apesar do ambiente de distensão na península da Coreia.
[Peter Koenig*, Tradução da Vila Vudu] Venezuela é estado campeão em democracia, em eleições democráticas, como ficou provado duas vezes nos últimos 12 meses, e mais de uma dúzia de vezes desde 1999. Pouco importa que o ocidente lunático não queira ver – simplesmente porque o ocidente (EUA e seus paus mandados e os vassalos europeus) não pode tolerar que um país socialista prospere – e tão próximo da fronteira do império e, como se fosse pouco, país riquíssimo em recursos naturais, como petróleo e minerais. O sucesso econômico da Venezuela poderia disparar ondas de choque “de esquerda” sobre a população norte-americana, zumbificada e bestializada, com fragmentos que ricocheteariam diretamente contra a Europa de olhos bem vendados.
[Max Blumenthal, Tradução do Diário Liberdade*] Ao mesmo tempo em que algumas corporações de meios de comunicação têm retratado o violento movimento de protestos que atinge a Nicarágua como se fosse uma corrente progressista de base, os próprios líderes estudantis do país sugeriram o contrário.
[Elijah J Magnier, Tradução da Vila Vudu] A Arábia Saudita está à procura de uma “vitória” depois de repetidas derrotas de sua política exterior no Oriente Médio. Na Síria, a rica petromonarquia, apesar de ter consumido dezenas de bilhões de dólares na empreitada, não conseguiu a tão desejada 'mudança de regime'. Tirou jihadistas da cadeia e facilitou-lhes a viagem para o Levante para que convertessem a Síria num “estado falhado” que jamais conseguisse opor-se à expansão do Wahhabismo e de Israel. No Iêmen, mais de 40 mil pessoas foram mortas no bombardeio e nos ataques indiscriminados de sauditas-Emirados contra o mais pobre dos países muçulmanos no Oriente Médio. Resultado disso, 22 milhões de pessoas, segundo o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, carecem hoje de urgente socorro humanitário. No Iraque – talvez o maior desapontamento que os sauditas sofreram –, o governo central em Bagdá conseguiu evitar que a Mesopotâmia fosse dividida. E no Líbano, aliados sauditas não conseguiram assegurar maioria nas eleições para o Parlamento, na qual os aliados do Irã saíram vitoriosos.
A direção golpista da Petrobrás divulgou oficialmente, nessa segunda-feira (25), que fechou um “acordo” com especuladores norte-americanos que detém ações e títulos da empresa brasileira a pretexto de por fim a uma ação coletiva contra a empresa. Pelo acordo, aprovado pela Corte Federal em Nova Iorque, entretanto, a própria Petrobras reconhece que a ação coletiva (Class Action), nos Estados Unidos, não estaria encerrada, uma vez que o suposto “acordo” é passível de contestação junto à Corte de Apelações.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou hoje a preservar a integridade da nação ao reiterar a denúncia de um suposto plano de agressão a partir da Colômbia.
[Thierry Meyssan, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Durante a Guerra Fria, a CIA recrutou alguns dos melhores funcionários nazistas para continuar a luta contra a URSS. Dentre eles, Gerhard von Mende, recrutador de muçulmanos soviéticos contra Moscou [1]. Em 1953, esse veterano funcionário público instalou o chefe da Fraternidade Muçulmana fora do Egito, Saïd Ramadan, em Munique [2].
[Yanet Llanes Alemán*] A morte de seis pessoas, incluindo duas crianças, em um incêndio provocado por grupos criminosos em Manágua, consternou a sociedade nicaraguense, sob assédio de uma violência desenfreada há dois meses.
[F. William Engdahl, Tradução da Vila Vudu] Os eventos do mundo em dias recentes são muito mais significativos do que a divisão que todos veem no bloco das nações industrializadas, G7. Se imaginamos o planeta como um campo gigante de força elétrica, as linhas do fluxo estão em processo dramático de reordenação, com o sistema global pós-1945 baseado no dólar já entrado numa caótica fase final. As elites políticas da Europa estão hoje divididas entre a racionalidade e a irracionalidade. Os desenvolvimentos para o oriente contudo acumulam cada vez mais e mais força, e estamos assistindo às fases iniciais do que se pode descrever como uma reversão da polaridade geopolítica dentro da União Europeia, do Ocidente para o Oriente. Os desenvolvimentos mais recentes na Eurásia, incluindo Oriente Médio, Irã e principalmente entre Rússia e China estão ganhando importância – e Washington só oferece guerra, seja guerra comercial, guerra de sanções, guerra de terror ou guerra cinética.
[Tradução do Coletivo Vila Vudu] A renomeação para os mesmos cargos (embora um pouco modificada) do "bloco econômico" do governo Medvedev gerou muitas explicações, umas melhores que outras. Hoje quero examinar uma hipótese específica que se pode resumir nos seguintes termos: Putin decidiu contra o expurgo de um "bloco econômico" (impopular) ativo dentro do governo russo, porque queria apresentar à União Europeia (UE) "caras conhecidas" e parceiros nos quais os políticos da UE pudessem confiar. Nesse momento, ante o comportamento insano de Trump, que acintosamente afasta praticamente todos os líderes europeus, é a hora perfeita para acrescentar um empurrão russo ao "tranco" dos EUA, e ajudar a trazer a UE para mais perto da Rússia. Ao renomear "liberais" russos (eufemismo para designar os russos aderidos a OMC-Banco Mundial-FMI e assemelhados), Putin dá à Rússia ares capazes de atrair, na medida do possível, a UE.
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