[João Guilherme A. de Farias] Com o refluxo dos governos progressistas na América Latina e consequente restauração das forças políticas tradicionais, no plano político atual, torna-se cada vez mais presente a retirada de direitos sociais, especialmente na esfera trabalhista e da seguridade social; no plano econômico, resguardadas as particularidades de cada país, as medidas neoliberais ganham forte impulso.
As eleições que estão por vir não terão uma verdadeira campanha eleitoral. Se antes do golpe e do avanço da direita como tem sido visto no último período as eleições já eram controladas pela burguesia, mudanças foram e estão sendo feitas para esse controle ser ainda maior.
Diante do golpe de Estado em marcha no País e do avanço da direita em todas as instituições do Estado, do Congresso ao Judiciário, as eleições municipais desse ano serão uma verdadeira farsa. A democracia burguesa está sendo colocada abaixo e o regime político assume cada vez mais o formato de um verdadeiro Estado de exceção, com os direitos democráticos do povo sendo cassados pelos golpistas. Intensificam-se a perseguição às organizações de esquerda, sindicatos e partidos, haja vista os atentados que ocorreram às sedes do PT e aos sindicatos ligados à CUT.
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] "Quando o machado entrou na floresta, as árvores disseram: o cabo é dos nossos", diz um antigo provérbio turco. Os cidadãos/árvores do estado/floresta chamado Turquia certamente reatualizaram essa sabedoria popular ao impedirem o machado golpista de, em 15 de julho de 2016, depor à força Recep Tayyip Erdogan, presidente democraticamente eleito por mais de 54% daquela população. O já caduco e desde sempre impotente #NãoVaiTerGolpe tupiniquim tem muito do que se envergonhar, e mais ainda o que aprender com o neonato e vitorioso # DarbeDeğil (#GolpeNão) da Ásia-menor.
[Hélio Rodrigues] A recente polêmica acerca das dívidas dos estados por meio da cobrança de juros compostos (juros sobre juros) evidencia a permanente tentativa do capital financeiro em “normalizar” a ciranda, a especulação e os lucros fictícios, por meio do aparelho ideológico midiático. Trata-se da renegociação das dívidas dos estados recentemente pactuada entre União e alguns estados-membros, na Federação brasileira.
[Eduardo Vasco] Desde antes da queda da presidenta Dilma Rousseff, acusações vêm sendo feitas contra o governo dos Estados Unidos por seu suposto papel no recente golpe de Estado no Brasil.
[Alejandro Acosta] Na quinta-feira, 23 de junho, no referendo sobre a saída da União Europeia (o Brexit), que aconteceu na Grã Bretanha, venceu a saída, o NÃO, com 51,9% dos votos contra 48,1%, contra as previsões dos institutos de pesquisa que levantavam o resultado oposto. A taxa de participação foi histórica, com 72,2%, a maior em votações desde 1992, com o recorde de 46,5 milhões de eleitores.
Cerca de 300 participantes de 39 países e quatro continentes são esperados para ampliar o debate sobre a conjuntura política mundial.
Por Thomas de Toledo*
O governo golpista de Michel Temer é comandado por Israel e Estados Unidos e tudo indica o DNA da CIA e do Mossad na derrubada de Dilma.
O cientista político Moniz Bandeira conversou com o jornal argentino Pagina/12 e denunciou a intenção dos Estados Unidos de instalar bases militares no continente. Segundo ele, Washington está negociando com o governo de Maurício Macri para a instalação de um "centro de apoio para movimentos militares". Na entrevista ele também explica como e por que o país do norte impulsionou o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.
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