Piñera e a repressão. O regime de Piñera – e insisto nisso de "regime" porque um governo que reprime com a brutalidade que todo o mundo viu não se pode considerar democrático – defronta-se com a mais séria ameaça popular já enfrentada por qualquer governo desde o derrube da Unidade Popular em 11 de Setembro de 1973.
Os olhos da esquerda mundial devem se voltar para o Chile.
Situação na Bolívia vai depender da capacidade de mobilização da população contra ameaça golpista. Protestos no Chile derrubam mito do "oásis" neoliberal, e Equador e Haiti também convivem com levantes.
“É apenas o começo, um pequeno passo, mas, se continuarmos juntos, ganharemos o direito de sonhar com mudanças profundas”, comemotou Beatriz Sanchez, um dos nomes fortes da esquerda chilena
[Isabela Vargas] O presidente do Chile, Sebastian Piñera, decretou na noite desta sexta-feira (18) estado de emergência na capital Santiago e em Chacabuco.
[Mário Maestri] Em janeiro de 1971, com 23 anos, cheguei ao Chile escapando da repressão militar no Rio Grande do Sul, semanas após a posse de Salvado Allende. Inscrevi-me no curso de História do Instituto Pedagógico da Universidade de Chile, um dos centros universitários mais combativos do país.
Referência em pesquisas sobre a esquerda latino-americana, ela faleceu em decorrência de tumores no cérebro.
[Felipe Bianchi e Leonardo Severo] Nesta entrevista realizada na sede do movimento No+AFP (Não mais Administradoras de Fundos de Pensão), em Santiago, o porta-voz da organização, Luis Mesina, denuncia como o sistema de capitalização da Seguridade Social implantado “em meados dos anos 1980, sob a tirania de Augusto Pinochet”, “condena 97% dos chilenos a aposentadorias miseráveis”, “sendo a expressão trágica de um sistema que nega direitos fundamentais, lançando idosos a cenários desesperadores”.
[Silvia Beatriz Adoue] O povo mapuche vem sendo apontado como inimigo interno por ambos países, alinhados com a doutrina das “novas ameaças” ou “ameaças assimétricas” que pautam a crescente militarização no Cone Sul.
Os trabalhadores do Terminal Pacífico Sul de Valparaíso anunciaram que intensificarão as mobilizações, depois de ter havido a invasão dos Carabineiros à sede do sindicato, onde foram feitas detenções, em meio aos enfrentamentos entre trabalhadores e a polícia.
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