[Pepe Escobar] Antigamente, pela noite adentro, à volta de fogueiras em desertos do sudeste asiático, eu costumava contar uma fábula sobre a águia, o urso e o dragão – para grande satisfação dos meus interlocutores árabes e persas.
[Joaquim Pinheiro] A história de intervenção e invasão dos Estados Unidos (EUA) em outros países que não se alinham com sua política e contrariam seus interesses é longa e sangrenta.
[Raúl Antonio Capote] O governo do presidente Donald Trump ativou o Título III da Lei Helms-Burton, em 2 de maio, outra ação hostil contra Cuba, realizada apesar da grande condenação internacional, fazendo ouvidos surdos aos apelos de vários setores dos EUA e da União Europeia (UE), Canadá, Espanha, México e muitos outros países do mundo.
[Anisio Pires*] Vivemos um momento estelar, cheio de desafios para os destinos da humanidade. Está surgindo um Novo Mundo Multipolar que se contrapõe ao Pensamento Único representado, materialmente, pelas invasões e imposições dos EUA. Essa outra forma de relacionamento entre povos e estados está abrindo caminho por vias pacíficas, democráticas e civilizadas, mas com posturas firmes e valentes quando as circunstâncias exigem. É por isso que a Venezuela deixa a OEA a partir do dia 27 de abril de 2019.
[María Alejandra Díaz*, Tradução de Anisio Pires] No Capitalismo, a condição comum é a pobreza de muitos. A globalização financeira extrativista é sua maior arma contra os Estados Nacionais, sobretudo o venezuelano, constitucionalmente subversivo e fundamentado em princípios e valores de igualdade, justiça, soberania, autodeterminação, independência, solidariedade, ética e respeito aos direitos humanos.
[María Alejandra Díaz*, Tradução de Anisio Pires] As armas econômicas geram efeitos devastadores na população. Não só as bombas e os mísseis impactam centros urbanos, também os bloqueios comerciais e financeiros impedem aos cidadãos de uma nação o acesso a alimentos, medicamentos e bens fundamentais para a vida.
[José Goulão] O controlo dos fluxos de energia permite dominar o mundo, sobretudo se não tiver absoluta confiança na supremacia militar. Os EUA travam uma guerra para domesticar o mercado dos combustíveis fósseis.
[Raul Antonio Capote] A tortura fez parte da cruzada «pela liberdade» dos EUA. Lembre-se das imagens dantescas de Abu Ghraib ou dos testemunhos dos prisioneiros da base em Guantánamo.
[Anisio Pires*] Um velho companheiro de lutas do Movimento Estudantil, da Geração Henfil, postou no facebook matéria da BBC no intuito de fazer uma “reflexão” e uma “autocritica” sobre os rumos da esquerda. Seu título. “Crise na Venezuela: o custo do governo Maduro para a esquerda na América Latina” (https://bbc.in/2FMSLYn).
[Achille Lollo] Apesar da “Operación Constitucion”, ter acabado com o retorno miserável e silencioso de Juan Guaidò a Caracas, e com a captura dos quatro comandantes do dito “Exército de Libertação Venezuelano” (1), atualmente na região de Tona, no departamento colombiano de Santander, as “antenas” da CIA e os funcionários colombianos da Inteligência e Contrainteligencia Militar Conjunta-J2, continuam os preparativos para criar um “foco” subversivo nos estados venezuelanos de Tachira, Zulia, Amazonas e Apure, a partir dos quais promover a guerra civil, que envolveria a Colômbia e, portanto, a imediata intervenção militar dos Estados Unidos.
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