[Anisio Pires*] Vivemos um momento estelar, cheio de desafios para os destinos da humanidade. Está surgindo um Novo Mundo Multipolar que se contrapõe ao Pensamento Único representado, materialmente, pelas invasões e imposições dos EUA. Essa outra forma de relacionamento entre povos e estados está abrindo caminho por vias pacíficas, democráticas e civilizadas, mas com posturas firmes e valentes quando as circunstâncias exigem. É por isso que a Venezuela deixa a OEA a partir do dia 27 de abril de 2019.
O governo da Nicarágua apresentou ontem uma nota de protesto e denúncia diante dos membros da Organização de Estados Americanos (OEA) por considerar que se levam a cabo manobras políticas e ingerencistas contra essa nação centro-americana.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou nesta segunda-feira a campanha de chantagem dos Estados Unidos (EUA) aos governos da América Latina, para atentar contra a soberania da Venezuela.
Uma carta de Rosa María Payá, presidenta da Rede Latino-Americana de Jovens pela Democracia (JuventudLac) para o secretário da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, evidencia os esforços e busca de apoio para os planos e ataques contra a Venezuela e Cuba na VIII Cúpula das Américas que aconteceu em Lima entre os dias 13 e 14 de abril.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e um grupo de países liderados pelo Panamá, fracassaram novamente na tentativa de aprovar um texto sobre a situação venezuelana onde solicitavam ao governo de Nicolás Maduro retirar a convocação de uma Assembleia Constituinte, cuja eleição acontece no próximo domingo.
A chanceler Delcy Rodríguez denunciou nesta terça-feira que setores da oposição que se opõem ao diálogo têm uma agenda de violência e anti-política com o objetivo de criar um conflito interno na Venezuela.
O povo revolucionário se mobilizou nesta segunda-feira em Caracas para repudiar a ingerência da Organização dos Estados Americanos (OEA) contra a nação sul-americana, promovidas por setores da direita venezuelana, com o apoio do governo dos Estados Unidos.
A ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, repudiou nesta quinta-feira o silêncio da Organização dos Estados Americanos (OEA), organismo que se negou a debater nesta semana a situação política e social no Brasil, após novos escándalos de corrupção que atingem diretamente o presidente de fato Michel Temer.
Eixos do poder imperial insistem em instigar a violência na Venezuela e reincidem na ingerência, após a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, realizada nesta segunda-feira pelo presidente Nicolás Maduro, segundo estabelece os artigos 347 e 348 da Constituição Bolivariana da Venezuela.
A saída da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA), processo que começará nesta quinta-feira, foi decidida após um ano de ações destinadas a aplicar a Carta Democrática contra o país através de debates que não tinham o aval da nação sul-americana, onde não existe ruptura da ordem constitucional, condição indispensável para aplicar o instrumento.
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